Desafios com Alguns Erros, Mas Resultados Positivos – Renascença

O jogo da noite passada, realizado na Puskas Arena em Budapeste, confirmou as dificuldades que se aguardavam para a seleção portuguesa diante da seleção húngara, refletidas no resultado final, que teve apenas um golo de diferença a favor das cores nacionais.
Apesar disso, a superioridade de Portugal nunca esteve em dúvida, evidenciada nos números finais, que mostram a seleção como a que teve mais posse de bola, mais remates à baliza adversária, e melhores oportunidades de golo.
No entanto, tais números estão longe de refletir uma atuação perfeita, com alguns setores não funcionando de maneira ideal e, em determinados aspectos individuais, revelando algumas lacunas.
As decisões de Roberto Martinez geraram algumas dúvidas inicialmente, e o desenrolar do jogo acabou por mostrar que o selecionador poderia ter feito outras escolhas, especialmente na defesa, onde a equipe sentiu algumas dificuldades, embora não tenha sido testada com frequência.
Além disso, em relação às substituições, o critério também poderia ter sido diferente.
Por exemplo, a permanência de Cristiano Ronaldo em campo por quase todo o jogo novamente não se justificou. Espera-se que em próximas partidas, Martinez considere melhor esse aspecto, pois é na posição de CR7 que normalmente tudo se decide.
De modo geral, o resultado foi justo: Portugal saiu vitorioso e, com a vitória contra a Hungria, deu um passo importante rumo à qualificação para o Mundial do próximo ano.
Agora, com dois jogos em casa, esse objetivo pode ser facilmente alcançado.
Nos dias 11 e 14 de Outubro, em Alvalade, a seleção nacional enfrenta a República da Irlanda e novamente a Hungria, podendo acumular mais seis pontos ao mesmo número já conquistado até agora.