Economia

Raimundo aponta ‘brutal insegurança’ no país ligada à precariedade

Raimundo aponta ‘brutal insegurança’ no país ligada à precariedade

Durante um jantar comício em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, Paulo Raimundo destacou que a CDU (coligação PCP/PEV) tem como objetivo fazer “o país avançar”, mas enfatizou que é necessário resolver duas questões específicas.

O secretário-geral do PCP admitiu que existe uma “brutal insegurança” em Portugal, associada à precariedade e à instabilidade no “trabalho e na vida”, considerando inaceitável o fechamento de urgências de Obstetrícia.

Paulo Raimundo sublinhou que o primeiro desafio é pôr fim à “brutal insegurança” que afeta o país, especialmente a precariedade e a instabilidade que impacta a vida dos mais jovens.

O segundo ponto, continuou, é “garantir o acesso à habitação”, aproveitando para criticar o governo PSD/CDS-PP por considerar rendas moderadas aquelas que vão até 2.300 euros mensais.

“Aqueles que enfrentam o drama do acesso à habitação sabem, pela sua experiência, que é uma ofensa considerar 2.300 euros como uma renda moderada para a maioria da população”, declarou Paulo Raimundo, gerando aplausos entre as centenas de pessoas presentes.

O secretário-geral do PCP também abordou a situação da saúde, especificamente criticando a existência de 50 mil utentes sem médico de família e o fechamento de urgências, defendendo a contratação de mais médicos, enfermeiros e técnicos para que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) funcione adequadamente.

“Não podemos aceitar que haja urgências, especialmente de Obstetrícia e pediátricas, fechadas, pois isso representa riscos para mães e crianças. Não admitimos que isso ocorra”, afirmou Paulo Raimundo, que recebeu uma forte salva de palmas.

No que se refere às particularidades de Vila Franca de Xira, o líder enfatizou que há “gerações inteiras” que não conhecem a gestão da CDU – o município foi liderado por coligações do PCP entre 1976 e 1997 e, desde então, sempre esteve sob a direção do PS.

“Estamos prontos para governar, para gerir, prontos para assumir todas as responsabilidades”, afirmou.

A cabeça de lista da CDU para a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Cláudia Martins, defendeu durante o comício a necessidade de reverter a situação do concelho, fazendo com que volte a ter “identidade, dinâmica e alegria”.

“Para isso, precisamos de uma câmara que não seja passiva, que não esteja apenas de braços cruzados. Precisamos de uma Câmara Municipal combativa, firme e corajosa, que exija os nossos direitos”, concluiu.

Pat Pereira

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