Marcelo Apela por Menos Burocracia no Cheque-Livro: ‘Resultados Foram Poucos’

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que os resultados do cheque-livro “foram muito modestos” e que é necessário aprimorar a iniciativa, conforme afirmou em entrevista à Renascença.
Durante a Festa do Livro, realizada no Palácio de Belém, Marcelo expressou sua decepção com os resultados aquém do esperado, mas destacou a proposta de aumentar o valor disponível para que os jovens possam adquirir livros.
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“A implementação foi burocraticamente desafiadora. Levou um tempo considerável, foi complicado de estruturar e os resultados foram escassos. A ministra já se comprometeu a oferecer um montante maior e a desburocratizar o processo”, relatou o chefe de Estado e amante da leitura.
Na sua primeira edição, o cheque-livro, no valor de 20 euros, foi destinado a jovens nascidos em 2005 e 2006. A iniciativa teve seu prazo prorrogado até 15 de julho, devido à baixa taxa de execução.
Nesta entrevista à Renascença, Marcelo Rebelo de Sousa notou que há “um interesse” pela leitura entre os jovens, visível durante a Festa do Livro, e enfatizou que é preciso estimular esse interesse.
Nos jardins do Palácio de Belém, o Presidente em final de mandato defendeu a participação de líderes de opinião pública na promoção do livro.
Ele acredita que deve haver “influenciadores” literários que atuem junto a escolas, câmaras municipais e no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Após deixar a Presidência da República, ele mencionou que terá “mais tempo para ler e incentivar mais pessoas à leitura”.