Autárquicas em Sintra: Candidatos pedem redução de portagens e mais fiscalização na imigração

Na mesma linha, Pedro Ventura, candidato pela CDU, defende o término das portagens sem custos para a autarquia, afirmando que o partido levará a questão à Assembleia da República, acreditando que a eliminação das portagens vai “tornar o trânsito muito mais fluído”.
Em relação à mobilidade, os quatro candidatos propuseram um reforço do serviço ferroviário na linha de Sintra e uma ênfase no serviço de autocarros. Quanto aos transportes públicos, Maurício Rodrigues da coligação “Por Sintra, a Nossa Casa” (CDS-PP, PPM e ADN) mencionou que as dificuldades, que chamou de “caos”, no centro histórico da vila podem ser resolvidas com a implementação de um “teleférico entre o Ramalhão e a estação de Sintra”.
No que diz respeito à habitação, os candidatos apresentaram propostas para aumentar a construção, recuperar imóveis devolutos e criar fundos para apoiar o arrendamento.
Relativamente à imigração e aos casos de habitação ilegal, os candidatos destacaram a necessidade de aumentar a fiscalização e os apoios à integração da população imigrante.
O candidato da coligação que une PSD, IL e PAN considerou que a crise migratória é resultado do governo de António Costa, mencionando uma “bandalheira motivada pela manifestação de interesses”. Marco Almeida declarou que “não aceita” que lojas de conveniência em Sintra funcionem até às duas da manhã, defendendo “mais fiscalização, policiamento, câmaras de vigilância e uma nova proposta para a criação de uma rede de guardas noturnos”.
Ana Mendes Godinho também defendeu um aumento da fiscalização para detectar casos de arrendamento ilegal e habitações superlotadas. A candidata socialista enfatizou a necessidade de ser “intransigente” em relação a situações “indignas” para as pessoas.
A candidata socialista destacou, no entanto, que os imigrantes têm contribuído para muitas atividades essenciais no país e, portanto, é necessário encontrar “soluções dignas” para essas pessoas. A coligação sublinha que o foco deve ser na área da educação, promovendo a integração dos alunos estrangeiros, que, segundo Ana Mendes Godinho, representam 20% da comunidade escolar.