Antrix e Carvoeiro Branco Investem 25 Milhões na Aquisição da Fábrica do Inglês em Silves

A Antrix e a Carvoeiro Branco, promotoras imobiliárias baseadas no Algarve, divulgaram em comunicado a aquisição da icónica Fábrica do Inglês, localizada em Silves. “Esta iniciativa representa um investimento de grande importância, tanto económica quanto cultural e patrimonial, para o município e toda a região do Algarve”, destaca o comunicado.
“A Fábrica do Inglês é um marco indispensável da memória coletiva de Silves. O nosso objetivo é preservar a sua identidade e revitalizá-la com um novo propósito que valorize o território e respeite a sua história. Estamos orgulhosos de poder reativar um espaço tão significativo para a cidade e para o Algarve”, afirma Erik de Vlieger, fundador da Carvoeiro Branco.
No comunicado, os compradores expressam agradecimentos ao Banco Atlântico Europa, “parceiro essencial neste percurso”.
O projeto, que terá início das obras em 2026 e um prazo estimado de 2 a 3 anos para sua conclusão, inclui ainda a preservação e reabilitação dos edifícios históricos que compõem o complexo, com ênfase no icónico chalet do século XIX, o qual será cuidadosamente restaurado e continuará a abrigar uma casa de chá.
De acordo com a empresa, também está prevista a localização dos futuros escritórios da Antrix e da Carvoeiro Branco em um dos edifícios históricos reabilitados, reforçando o enraizamento local das promotoras e o seu compromisso com a valorização e preservação do património construído.
A criação de uma unidade hoteleira de charme complementará o projeto, impulsionando novas dinâmicas económicas e culturais para a cidade, incluindo a geração de aproximadamente 80 novos postos de trabalho, garante a Carvoeiro Branco.
“O futuro da Fábrica do Inglês será pautado pela valorização da sua vertente cultural e da memória industrial que a originou, com destaque para a reabertura de um espaço dedicado à comunidade, reintegrando a Fábrica no epicentro da vida cultural da cidade. O ponto de partida será a reabertura do Museu da Cortiça, que em 2001 foi reconhecido como o melhor museu industrial da Europa, recebendo mais de 100 mil visitantes naquele ano”, informa a empresa.
“A realização deste projeto não teria sido viável sem o apoio da Câmara Municipal de Silves, especialmente pela visão e contribuição da Presidente Rosa Palma, da Vice-Presidente Luísa Conduto, e pela atuação do Vereador Maxime Sousa Bispo, responsável pelo ordenamento do território e urbanismo. A colaboração institucional e técnica dos serviços de gestão urbanística sob a sua supervisão foi essencial para a concretização deste investimento, evitando a degradação do espaço e preparando o caminho para esta nova fase”, conclui o comunicado.