Diretor Nomeado para o Programa “Regenerar” da Fundação Mendes Gonçalves em Reorganização Estratégica
A Fundação Mendes Gonçalves (FMG) comunicou a inclusão de Manuel Paiva dos Santos em sua liderança, assumindo a direção do programa “Regenerar”, um dos três principais pilares da instituição.
Manuel Paiva dos Santos destaca: “Através do programa Regenerar, queremos ser uma referência na divulgação e promoção das melhores formas de cultivar, produzir e interagir com os ecossistemas que nos rodeiam. Contando com princípios regenerativos, ciência e cooperação, e envolvendo desde o início a comunidade e as gerações futuras, ambicionamos demonstrar ao mundo que é possível fazer diferente e melhor a partir da Golegã.”
A nova equipe de liderança será respaldada por dois consultores especializados, Dayana Andrade e Felipe Pasini, autores de pesquisas e obras como “Vida em Sintropia – A agricultura sintrópica de Ernst Götsch explicada”.
A FMG descreve esse movimento como a formação de “uma equipa multidisciplinar” e explica que isso “consolida o compromisso da FMG com o desenvolvimento de ações regenerativas e sustentáveis com impacto no território”.
<p“Ao dar esse passo, estamos fazendo um investimento estratégico em uma de nossas áreas prioritárias, reconhecendo a regeneração como uma abordagem crucial para a transformação ambiental, social e econômica com impacto a longo prazo”, acrescenta a fundação.
Sobre a integração de Manuel Paiva dos Santos, Tiago Pereira, CEO da FMG, salienta que isso se alinha com “dois princípios fundamentais: o empoderamento e valorização da Golegã e da região circundante, e o investimento em trazer sua experiência e competências de volta a casa. A partir da Golegã, aspiramos contribuir, por meio de mais literacia, conhecimento e pesquisa, para práticas de produção regenerativa que cuidem do solo e do ecossistema, promovendo o desenvolvimento dos espaços, das pessoas e das comunidades.”
No âmbito do Programa Regenerar, a FMG promoverá literacia, pesquisa e o desenvolvimento de práticas agrícolas regenerativas, em colaboração com a sociedade civil, o setor acadêmico e o ensino profissional. O objetivo é alinhar investigação e prática, focando nos impactos socioecológicos e contribuindo para soluções integradas que promovam a resiliência dos territórios.
A FMG também buscará mobilizar o setor filantrópico, incentivando a formação de alianças estratégicas para o apoio e financiamento de projetos regenerativos, assim como para a promoção de boas práticas e a influência nas políticas públicas nesta área.
A Fundação afirma que o Programa Regenerar visa “semear” esperança e resiliência, atuando como um laboratório vivo onde a agricultura regenerativa, o cuidado e a comunidade se unem para construir um futuro mais justo, sustentável e promotor de bem-estar — tanto local quanto globalmente.
No mesmo dia, a Casa Mendes Gonçalves anunciou uma reorganização estratégica para fortalecer seu papel como casa de marcas, deixando a Paladin (que apresentou uma nova identidade) focada exclusivamente no universo dos molhos, enquanto outras categorias também ganharão seus próprios espaços, que serão revelados em breve, conforme prometido pelo grupo liderado por Carlos Gonçalves.
O grupo esclarece ao Jornal Económico que a Casa Mendes Gonçalves, que anunciou uma nova identidade para uma de suas marcas, a Paladin, está se reorganizando estrategicamente, mantendo a Paladin apenas no segmento de molhos e atribuindo novos espaços a outras categorias que serão anunciadas em breve.
No entanto, a empresa esclarece que a Casa Mendes Gonçalves e a Fundação Mendes Gonçalves “são duas entidades diferentes”.
